Mico-leão-dourado

 Espécies – Leontopithecus rosalia 
 
Pequeno primata mede entre 20 e 33 cm, tem a cauda de 31 a 40 cm e pesa entre 360 e 710 gramas. Sua pelagem dourada e uma juba em torno da cabeça são características que deram seu nome mico-leão-dourado. A época reprodutiva acontece entre setembro e março, e a gestação dura entre 4 e 5 meses, produzindo dois filhotes na natureza e de um a três filhotes em cativeiro. Animal monogâmico, ou seja, uma vez formado o casal, ele é mantido até a morte de um dos pares. Após o 4º dia de vida, o filhote troca o ventre materno pelo dorso do pai. A partir de então, é o pai que o carrega, cuida, limpa e penteia. A mãe só se aproxima na hora da amamentação, que dura em média 15 minutos. 
 
Ocupam as copas das árvores onde encontram abrigo em buracos nos troncos das árvores. São diurnos, ou seja, concentram suas atividades durante as horas claras do dia. É uma espécie altamente social. São encontrados, na natureza, em grupos de dois a oito indivíduos, frequentemente constituídos por membros da mesma família. O grupo consiste do casal reprodutor, um ou dois filhotes e outros membros. São altamente territoriais e defendem seus territórios com ameaças vocais. São onívoros, ou seja, sua alimentação é constituída de vegetais e animais. Em geral, buscam frutas, insetos, ovos, pequenas aves e lagartos. 
 
Seus predadores naturais são as aves de rapina que atacam especialmente os filhotes. É provável que pequenos felinos como a jaguatirica e o mustelídeo-irara estejam predando os micos na Reserva Biológica de Poço das Antas. 
 
Ocorre em matas de baixada no Rio de Janeiro. No entanto, as poucas populações estão hoje restritas às matas da Bacia do Rio São João. Os principais refúgios são as reservas biológicas de Poço das Antas e União, em Silva Jardim e Casemiro de Abreu, respectivamente. 
 
A maior ameaça para a espécie é a redução da floresta aonde vivem, seja por conta da expansão urbana nas áreas litorâneas ou da atividade agropastoril nas áreas mais interioranas. Atualmente outra ameaça é a presença dos mico-estrela e mico-leão-da-cara-dourada, que competem por recursos (alimento, casa e moradia) e, especificamente, no caso do preto da cara dourada, o cruzamento entre as espécies está provocando a hibridização.
 
Endemismo: Rio de Janeiro 
Grau de ameaça Nacional: Em perigo 
Grau de ameaça Estadual: Em perigo 
 
Fonte: SEA-RJ - Secretaria de Estado do Ambiente
 
 

 

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